Para nosotros, la obra Anaconda de Carlos Zerpa es muy importante para la exposición, está en la sección Antropofagía Neobarroca. Es maravillosa esa pieza.
Márcio Tavares,
Curador-adjunto de la 10a Bienal de Mercosur
ANACONDA
Antropofagia
Neobarroca na #10bienalmercosul
A exposição “Antropofagia Neobarroca”, localizada no
Santander Cultural é uma das plataformas curatoriais da #10bienalmercosul –
Mensagens de Uma Nova América. Abordando a confluência de duas forças, a
Antropofagia que tem seu aparecimento a partir do manifesto Antropófago de
Oswald de Andrade de 1928, e o Neobarroco, que se materializa de maneira
concreta principalmente através dos anos de 1970 e ganha força a partir dos
escritos do escritor cubano Alejo Carpentier (La Habana-Cuba, 1904 -
Paris-França, 1980), faz desta exposição uma experiência visual ímpar.
No outro lado destas manifestações artísticas a antropofagia encontra seu efeito simbólico nas lendas da região amazônica com a obra “Anaconda” (2013) do venezuelano Carlos Zerpa (Valencia-Venezuela, 1950). A obra, realizada com 14 mil discos de vinil, faz referência aos mitos em torno de um dos mais conhecidos répteis que se alimenta de grandes animais ruminando seus corpos durante vários dias. A “Anaconda” transforma-se assim em uma obra de grande impacto simbólico como referência às manifestações antropofágicas no território da América Latina. A empreitada visual e seu efeito cultural e artístico de forte configuração neobarroca, a transforma igualmente em uma obra que merece atenção dentro da exposição.
A obra Anaconda (2013), do artista venezuelano Carlos Zerpa, já está pronta. Com 20,5 metros de extensão e produzida com 14 mil LPs, ela integra a exposição Antropofagia Neobarroca da #10bienalmercosul, no Santander Cultural.
Mi querido amigo, el gran artista Colombiano Alvaro Barrios acompañando a mi "Anaconda" en la Bienal de Mercosul